04.02.25
1. Ana Luísa Amaral publicou o primeiro livro aos 33 anos. Título: Minha Senhora de Quê. Nasceu em 1956. Lembra-se bem do tempo em que as senhoras frequentavam confeitarias e os homens iam ao café (que não era frequentado por senhoras, que estavam confinadas à (...)
27.01.25
Falamos de desumanidade?, inumanidade? De que falamos quando falamos dos campos de concentração e extermínio e da Segunda Guerra?
Auschwitz foi libertado a 27 de Janeiro de 1945. Primo Levi viu uma brecha nessa madrugada que lhe permitiu pensar no regresso a casa. No livro (...)
25.01.25
“Viajámos num comboio comum de passageiros. (...) Anne não saía da janela. Lá fora era Verão. Pradarias, campos de restolhos, vilas voavam. Os fios telefónicos à direita, ao longo do caminho, dançando para cima e para baixo acompanhando as janelas. Era como se (...)
24.01.25
Vive rodeada de livros, memórias, flores – nessa semana eram amarílis. Vive uma vida que é sua. Durante muito tempo viveu uma vida que se confundiu com a vida do país. Isabel Soares era a filha do oposicionista Mário Soares.
Num célebre triângulo de Entrecampos, (...)
24.11.24
«Come chocolates, pequena; come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates. Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria. Come, pequena suja, come! Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes! Mas eu (...)
24.11.24
Onde é que nós fomos? Ao Tonio Kröger, de Thomas Mann, e ao que significava discutir isto na adolescência. Ao Quartier Latin onde Derrida era assistente, e onde coexistiu um grupo de excepção. À Córsega, onde a minha casa é a tua. Ao tumulto íntimo. A Deleuze e a (...)
24.11.24
José Gabriel Trindade Santos é filósofo. “Não há nada mais espantoso do que estarmos aqui a conversar, do que haver um sentido para isto. Tenho quase 70 anos, a única coisa constante na minha vida foi ter sido professor.” A entrevista são três horas de pé, em (...)