12.01.23
Aquela tshirt que diz assim: “Há esperanças que é loucura ter. Pois eu digo-te que se não fossem essas eu já teria desistido da vida”. Que há nesta frase, com fumos quixotescos, além da óbvia exortação à vida? Eu sublinhei a palavra “esperanças”, talvez (...)
12.01.23
Luiz Pacheco envia-me o exemplar 43 do seu último livro, uma compilação de crónicas que escreveu para o «Público», devidamente enfaixado em papel higiénico. Já estávamos no final da entrevista quando acabo por perguntar: «Então para que era o papel higiénico?» (...)
12.01.23
A entrevista ao filho do Luiz Pacheco é sobre o Luiz Pacheco. Estão à espera da grande figuraça, das pachecadas? Há disso. Há o tipo que deixa anotado numa tradução de Voltaire “sandes de merda”. Há o tipo que vai visitar os futuros sogros e foge com a irmã da (...)
11.01.23
De como descobriu o cinema de Murnau aos seis anos. De como a fé é a mais profunda jazida da inocência. O medo como o grande mistério. O medo como caminho para o poder. O sono da inocência e a sede do vampiro.O Balzac que deve ser ensinado nas escolas. A solidão. Ser (...)
11.01.23
“Esta é a minha história que a memória abreviou...”, escreve Agustina Bessa-Luís na sua autobiografia. Uma história em que são protagonistas um pai jogador que vivia entre a presa e o predador, uma mãe que repetia provérbios, uma figura inverosímil de quem (...)
11.01.23
Celeste Rodrigues, 91 anos, uma vida como já não há. Podia não ter sido artista de variedades, não podia não cantar. Canta desde sempre. Desde que a mãe, que tinha a voz mais bonita do mundo, lhe cantava o folclore da Beira. (Para se ter uma ideia da voz da mãe (...)
11.01.23
Os álbuns “Ana” (1993), “A História do Tesouro Perdido” (1994) e “A Tribo dos Sonhos Cruzados” (2003), escritos por Nuno Artur Silva e desenhados por António Jorge Gonçalves, fornecem um retrato de um herói enquanto jovem. Filipe Seems.
São a biografia de (...)