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Anabela Mota Ribeiro

Júlio Pomar e Mário Soares

01.05.25
Como é que é quando dois velhos amigos se encontram? “Velhos?!”, graceja Júlio Pomar. Como é que é quando dois homens que se conhecem há coisa de 70 anos se reencontram? Fizeram-se amigos numa altura em que respirar e reagir eram quase sinónimos. Foram opositores (...)

Marta Mateus e Maria Catarina Sapata - Fogo do Vento

27.04.25
Em Fogo do Vento vemos o entrançado do Tempo, a seiva e o sangue, pão e vinho, uma cobra e um boi, vinhas e sobreiros. Marta Mateus filma o trabalho, o bicho do dinheiro que tem muitas patas, a luta de classes, os que têm “os pés descalços, geladinhos”, os que (...)

Paula Rego - Museu Picasso Málaga, 8-6-22

08.04.25
“Se eu morresse, morria com O Anjo. Levava O Anjo comigo. É verdade. Ela é ao mesmo tempo um anjo da guarda e um anjo vingador. A sua missão é proteger e vingar. Traz os símbolos da Paixão, a espada e a esponja.” O Anjofoi feito no fim da [série do] Padre Amaro (...)

Júlio Pomar

08.04.25
Desgrenhado, silencioso, mordaz, desconcertante. Fala do barulho dos eléctricos da sua infância. Da impossibilidade de se ter cruzado com Pessoa numa rua da Baixa, ainda que se movimentassem no mesmo perímetro; porque figuras como a de Pessoa eram figuras de outro (...)

António Jorge Gonçalves

08.04.25
Vou começar por um verso de Chico Buarque: «meu sangue errou de veia e se perdeu». A imagem da veia como caminho ocorreu-me ao olhar para um dos desenhos do seu último livro. Aquilo que ressoa dessa frase do Chico Buarque é a inadaptação. Essa ideia acompanha-me (...)

A Primavera de Botticelli

22.03.25
Ir a Florença e não ver o Nascimento da Vénus ou a Alegoria da Primavera é como ir a Roma e não ver a capela Sistina (e o Papa). As mulheres angelicais de Botticelli estão em posters desbotados e em porta-chaves, em esculturas manhosas para turistas, vêem-se por toda (...)

Carolina Maria de Jesus e Nise da Silveira: a arte importa?

22.03.25
9 de Maio, 1958 “Eu cato papel, mas não gosto. Então eu penso: faz de conta que estou sonhando.” Num impulso, adoptei esta frase de Carolina Maria de Jesus para falar convosco sobre o Belo, a utilidade ou inutilidade do Belo. Não está mencionado, mas na minha (...)