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Anabela Mota Ribeiro

Ler no Chiado e (Quase) Toda uma Vida

01.10.17
Viva! Partilho convosco os eventos a que estou ligada nas próximas semanas e para os quais peço a vossa atenção. Gostava muito de vos encontrar, a entrada é livre. Obrigada.   
 
Dia 11 Out, Ler no Chiado sobre Agustina Bessa-Luís
 
Dia 8 Out (Quase) Toda uma Vida com Maria Helena Mira Mateus
Dia 29 Out (Quase) Toda uma Vida com Conceição Matos e Domingos Abrantes
 
Junto informação mais detalhada sobre cada um deles: 
  
Agustina é a insubmissa, a desconcertante, a que dá a ver o avesso. Em Outubro, vamos celebrar o seu génio no Ler no Chiado, os seus 95 anos e a reedição da sua obra. Com a filha, Mónica Baldaque, que estará presente e trará novidades, Francisco Vale, da Relógio d'Água, seu novo editor, e Bruno Vieira Amaral, um dos escritores que assinam os prefácios das novas edições de Agustina. 
Dia 11 de Outubro, quarta-feira, às 18.30, na Bertrand do Chiado. 
 
Maria Helena Mira Mateus foi professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Reputada linguista, tem a fonologia como uma das áreas de interesse. Fundou o Instituto de Linguística Teórica e Computacional. O que vem com o seu discurso? Crescer no Estado Novo e numa rígida organização social, ser mulher num tempo em que o espaço desta, tradicionalmente, estava confinado à família e à domesticidade. Foi católica praticante, deixou de o ser. Casou, teve filhos, teve uma carreira, conheceu glórias e tragédias. Deu-se com toda a gente. Nasceu em 1931. Conversa dia 8, às 17h, na sala Sophia de Mello Breyner Andresen no CCB. 
 

São pessoas de uma coragem de aço, que fizeram da luta a palavra essencial das suas vidas. Luta e dever. O dever de não falar (na cadeia), o dever de falar (agora) para impedir o esquecimento. Domingos Abrantes e Conceição Matos nasceram em 1936, são um casal desde 1963. Nas suas vidas há um antes, um depois. Antes da liberdade, depois da revolução. Têm dificuldade com a palavra herói, mas se tiver de ser um, é o partido, em torno do qual estruturaram a luta anti-fascista. Os dois são colunas do Partido Comunista português (ele é funcionário desde 54, ela desde 63). Têm personalidades fortes, independentes, e têm, no que lhes é essencial, projectos e histórias comuns. Por isso, a entrevista é aos dois, no (Quase) Toda uma Vida. No Pequeno auditório do CCB, dia 29, às 17h.