Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Anabela Mota Ribeiro

Serralves, Ler no Chiado e CCB

06.12.17
Novas Perspectivas - Serralves 

com Eduardo Souto de Moura, Jorge Pinheiro e Pedro Cabrita Reis,

dia 7 de Dezembro, 18.30, auditório de Serralves

 

Ler no Chiado Eugénio de Andrade

com Gastão Cruz e José Tolentino de Mendonça

dia 6 de Dezembro, 18.30, Bertrand do Chiado

 

(Quase) Toda uma Vida

com Eunice Munõz

dia 17 de Dezembro, 17h, pequeno auditório do Centro Cultural de Belém

 

Estes são os eventos a que estou ligada nas próximas semanas. Se puderem aparecer e ajudar na divulgação, agradeço. Informação mais detalhada aqui: 


 

"Preferias que [esta nossa conversa] fosse decorrendo naturalmente à medida que íamos falando, movendo-nos entre temas de uma forma ligeira, evitando qualquer agenda ou intenção programática": diálogo entre Pedro Cabrita Reis e Jorge Pinheiro. Que estas linhas (do que não quer um enunciado) sirvam de enunciado à sessão de 7 de Dezembro, que, além de Cabrita e Pinheiro, junta Eduardo Souto de Moura. O pretexto, inequívoco, é a exposição "D' après Fibonacci e as coisas lá fora" e as coisas, dentro, em que os três estiveram envolvidos. Mas, sem agenda ou intenção programática, sabe-se lá que chão eles pisam, eles vão pisar? 

 

Eugénio de Andrade é um clássico e é um revolucionador da poesia portuguesa: "com ele a poesia deixa de ser veículo e torna-se substância de si", diz José Tolentino Mendonça. Passaram mais de 10 anos sobre o desaparecimento do autor de As Mãos e os Frutos. Em breve, teremos nas livrarias um volume com toda a poesia reunida a partir da última edição revista em vida pelo autor e com prefácio de José Tolentino de Mendonça. É com este poeta e um outro enorme poeta, Gastão Cruz, que vamos celebrar Eugénio, lê-lo, pensá-lo, no Ler no Chiado de Dezembro. Na Bertrand do Chiado, dia 6 de Dezembro, às 18.30. 

 

Eunice Muñoz é actriz. Estreou-se em 1941 na Companhia Rey Colaço/ Robles Monteiro. No teatro e no cinema, interpretou todos os grandes dramaturgos, de Tchekov a Racine, e foi, por exemplo, Ninotchka ou Joana D' Arc. Fez, faz televisão. Faz porque se recusa a parar, porque continua curiosa, porque representar é uma necessidade de expressão que não estanca com o passar do tempo. É versátil, é uma referência, agarra com o olhar. Se percorrermos o seu currículo, temos, não só a sua história, como uma certa história do mundo do espectáculo e da cultura em Portugal. O arco temporal é de quase um século: nasceu em 1928.