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Anabela Mota Ribeiro

Sobre Mim

21.06.25

Anabela Mota Ribeiro nasceu em 1971 em Trás-os-Montes, vive e trabalha em Lisboa.

Fez a licenciatura e o mestrado (variante Estética) em Filosofia na FCSH da Universidade Nova de Lisboa.

Na dissertação de mestrado trabalhou "A Flor da Melancolia e o Ímpeto Cesariano (ou a Negação e a Afirmação da Vida) nas Memórias póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis". No doutoramento, em curso, prossegue o estudo do escritor brasileiro.

Foi visiting research fellow da Brown University de Março a Julho de 2019. 

Publicou os livros "O Quarto do Bebé" (romance, 2023), "Os Filhos da Madrugada" (2021 e 2022), "Por Saramago" (2018), "A Flor Amarela - Ímpeto e Melancolia em Machado de Assis" (2017), "Paula Rego por Paula Rego" (2016), "Este Ser e não Ser - Cinco Conversas com Maria de Sousa" (2016), “O Sonho de um Curioso” (2003), com 14 entrevistas.

É autora e apresentadora de programas de televisão na RTP. Os mais recentes: Os Filhos da Madrugada, maratona de 25 entrevistas a nascidos em democracia, em 2021, 2022, 2024 e 2025; Seis Propostas para este Milénio, em 2023; e Calendário do Advento, em 2022. Todos na RTP3. 

Jornalista freelance, colaborou com diversos jornais e revistas, entre eles, DNa (suplemento do Diário de Notícias), Jornal de Negócios e Público.

Trabalhou em rádio e foi correspondente da Antena 1 em Londres entre 2007 e 2008. Na Primavera de 2017 teve na rádio pública um programa de entrevistas sobre felicidade, "Todos os Sonhos do Mundo". 

Foi co-curadora, com André e. Teodósio e outros, do FeLiCidade, Festival da Liberdade e da Língua na Cidade, no CCB, em 2024, 

Concebeu e modera o ciclo de cinema e conversas Um Filme Falado, na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, em Serralves, em 2023, 2024 e 2025. 

Assinou, com José Eduardo Agualusa, a programação da Feira do Livro do Porto em 2017, 2018 e 2020. 

Foi curadora da Folia, a programação festiva do Folio, festival literário internacional de Óbidos, em 2015 (com Nuno Artur Silva) e em 2016. 

Participou na FLIP, o Festival Literário de Paraty, em 2016, 2017, 2018, 2020, 2021, 2022 e 2023 na moderação de mesas de escritores e em palestras sobre Machado de Assis.

Com André e. Teodósio, concebeu o projecto "Estar em Casa" para o Teatro São Luiz, em 2016, 2019 e 2021.

A convite da CCDR-N, no âmbito do selo atribuído pela UNESCO ao Alto Douro Vinhateiro, foi comissária do festival Somos Douro. O programa que desenhou foi desenvolvido em 2018 nos 19 municípios da CIM Douro. 

Integrou o júri do Prémio de Inovação J. Norberto Pires, atribuído pela Universidade de Coimbra (2022, 2023 e 2024), Prémio Eduardo Lourenço (2021), Prémio do Plano Nacional de Leitura (2018, 2019, 2020, 2021 e 2024), Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora (2018, 2019 e 2020).

Trabalhou na candidatura de Vila Real a Capital Europeia da Cultura 2027, em 2021. 

Conduziu no Centro Cultural de Belém o ciclo "(Quase) Toda uma Vida", composto de entrevistas a figuras seniores da sociedade portuguesa, de diferentes áreas, em 2017 e 2018.

Em 2017, colaborou com o Museu de Serralves no ciclo "Novas Perspectivas", centrado no diálogo entre arquitectos, artistas plásticos e autores de diferentes disciplinas artísticas. Também em Serralves, em 2003, conduziu o colóquio “Nós, a Cultura e eu”.

Comissariou o ciclo de conferências "O que é a América hoje?", co-organizado pela FLAD e Casa da Música, em 2011, e o ciclo de cinema “Noite e Nevoeiro – Portugal e o Holocausto”, organização da Cinemateca com a Embaixada dos EUA, FLAD e Gulbenkian, em 2013.

Organizou e moderou durante dez anos um debate mensal sobre livros na Bertrand do Chiado, o Ler no Chiado.

Foi membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra entre 2020 e 2024.

O género a que mais se tem dedicado, enquanto jornalista, é a entrevista. 

Desde Maio de 2013 disponibiliza o seu arquivo no site www.anabelamotaribeiro.pt

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Fotografia de Estelle Valente.