16.04.21
Adriana Molder desenha de joelhos, no chão, com tinta da China, por vezes um vermelho sangue, sobre papel esquisso. Nesta posição há qualquer coisa da criança que está no chão a descobrir as formas, a cor, o movimento da mão. Desenha retratos, figuras (...)
14.05.19
Para começar, há uma história, há uma cara, há uma fantasia? Há o impulso de pintar mergulhando no papel? Para começar uma série, há geralmente uma história, sim. Essa história é por mim inventada ou então roubada dum livro. Depois há uma ou várias imagens (...)
29.01.17
Para recorrer a uma imagem poética de Ana Luísa Amaral, podemos dizer que o mundo e as pessoas, como as cebolas, são feitos de camadas. Que se complementam, contradizem, enriquecem. O que fica, da vida que vamos fazendo, dos encontros, das descobertas, é um rasto, um (...)
25.07.13
À porta do atelier, está uma página de revista com um vestido lindíssimo da Dior. Uma imagem antiga. Adriana Molder gosta de vestidos antigos e de imagens a preto a branco. Desenha num papel amarrotado a tinta da China. Os seus trabalhos parecem sempre um imenso “mar (...)